sábado, 27 de dezembro de 2008

Desejo

Eu desejo seu sorriso, assim como desejo se olhar
Seu toque vulgar, suas mãos impuras
Seu sexo viril, sua carne ardente
seu suor sedento, sua boca esfomiada.

Não nos iludimos e sabemos o que queremos
Basta nos olharmos para sentirmos o desejo
Você se rende a mim como um servo
Se entrega e se liberta

E não precisam de palavras no nosso momento de escândalo
Os gestos e toques falam por nós
Até parece que lemos a mente um do outro.

Nos pegamos em qualquer lugar que nos encontramos
Até mesmo no banheito fuleiro da casa de conhecidos
O molejo, o balanço os gemidos não negam

É uma droga sem reabilitação
Não vamos parar
O tempo vai passar e não preciso nem esperar
Porque antes disso, você vai me procurar

E na distância quando nos deitarmos ao dormir
Sei que do meu corpo vai lembrar.
Fantasias vai sonhar
E no dia seguinte ao acordar
Irá me ligar

Talvez com uma desculpa esfarrapada de pegar um livro seu que está comigo
Somente pra atacar

Nenhum comentário:

Postar um comentário