domingo, 28 de dezembro de 2008

Clarisse

Clarisse minha filha querida,
minha menininha, a mamãe te ama muito
Sinto tanta saudades de você
Juro que por você eu daria o mundo.

Meu amor, minha princesa.
Lembro-me quando sonhava com você
Mesmo não vendo seu rostinho, eu podia saber como você era.
Branca com a pele corada, olhinhos brilhantes e cabelos cacheados

Clarisse minha fiha querida,
Agradeço pelas vezes que você cuidou do papai,
Ajudando ele nas suas confusões.
E também a mamãe , trazendo esperança par continuar a viver.

Clarisse, minha flor, meu bebe,Meu anjo inocente.
Não me deixe jamais, Não me esqueça
Mesm você não estando aqui comigo
eu sinto a sua presença!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Desejo

Eu desejo seu sorriso, assim como desejo se olhar
Seu toque vulgar, suas mãos impuras
Seu sexo viril, sua carne ardente
seu suor sedento, sua boca esfomiada.

Não nos iludimos e sabemos o que queremos
Basta nos olharmos para sentirmos o desejo
Você se rende a mim como um servo
Se entrega e se liberta

E não precisam de palavras no nosso momento de escândalo
Os gestos e toques falam por nós
Até parece que lemos a mente um do outro.

Nos pegamos em qualquer lugar que nos encontramos
Até mesmo no banheito fuleiro da casa de conhecidos
O molejo, o balanço os gemidos não negam

É uma droga sem reabilitação
Não vamos parar
O tempo vai passar e não preciso nem esperar
Porque antes disso, você vai me procurar

E na distância quando nos deitarmos ao dormir
Sei que do meu corpo vai lembrar.
Fantasias vai sonhar
E no dia seguinte ao acordar
Irá me ligar

Talvez com uma desculpa esfarrapada de pegar um livro seu que está comigo
Somente pra atacar

Amor?

Sai pra lá praga,
sai de mim seu virus inútil
Virus que cega, virus que mata aos poucos

Não acredito mais em você
que me prometeu meios e fundos e só me fez sofrer
Sentimento mentiroso que começa a atacar o coração
Eu te conheço, sei como você age

Depois passa pros olhos, aonde nos faz enxergar a mesma imagem
aonde andamos vamos a mesma imagem
que aos nossos olhos acaba sendo a mais bela

Depois corroe a mente
Ao mesmo tempo que nos faz viver intensamente por não saber que logo irá nos matar
Logo nos faz pararmos a vida pra viver e cuidar de ti
Virus maldito

É como a química pro cabelo
Nos embeleza
Mas com o passar do tempo o cabelo estraga
O cabelo quebra, o cabelo cai

E, é assim que você faz com nossa alma

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Me liberte disso,

Eu não acredito mais, eu não vou deixar você me matar
E muito menos matar quem ja está infectado por ti.

Nada não, só bobeiras.

É impressionante o quanto você é estranho
as vezes quero te matar
Talvez por egoismo meu (com certeza)
Eu não aguento mais a sua cara

Pra mim tudo não basta de falsidade, ou loucura de sua mente.
deve ser por isso que esta assim.

Eu já nao aguento mais, tantas conversinhas
Posso até prever o que você vai dizer
E com toda sinceridade do mundo
Você me irrita e me tira do sério

É difícil acreditar que um dia vá mudar.
Eu nem quero isso, pois pra mim já não tem valor

Mas no fundo sei que quem vai cair mais uma vez será você
Acorda infeliz.
Uma hora não conseguirá mais correr
eu ja tentei te dizer, ja tentei te esquecer.

Mas o coração inútil insiste em te ver.

Ai, ai, ai,

Não sou nada do que vê
Me esqueça e vá viver.
Porquê depois e novamente, eu sei que é assim que vai ser.

Já cansei de me comparar com certos seres
Coisa que não entra na minha cabeça mais me enche de inveja

Não quero ser igual a você, incapaz de correr

Ilusão

Já não tenho mais certeza do direito de sonhar,
Eu não consigo mais pensar, que um dia irá mudar.

Sentimento asqueroso que mata e destrói,
Corroi a alma e nos deixa leso
A verdade é dura, mas eu consigo aceitar

Dois mundos opostos, almas distintas.
Chega ser patético pois a sintonia não perdura.

E a verdade é essa, sonhar é fantasiar.
E fantasia nada mais é fazer que é.

Mas não consigo mais sonhar.
E pra ser sincera, não quero mais sonhar.
Sonhar pra quê...

Na loucura destes sonhos, brevemente irei morrer

O Fim


Não há nada mais torturador que viver em sofrimento
Sofrimento ao qual não se destingue o porque
vida de mau-humor, de tristeza e mentiras.
Vida incerta, vida ingrata.

Prefiro morrer ao saber que tenho que viver
A dor é tão grande, que sinto vontade de correr,
Já que cansei de procurar a luz
Ja cansei da sua ilusão banal

Nem mais o sabor do licor misturado ao álcool me agrada.
Putrifera alma inútil.
Inútil sim, pois não supera nem o veneno.
Minha paciência está se esgotando.

Vou contar até três.
Um, dois, três

O material está posto sobre a mesa velha e branca
já preparei a faca
Lentamente e dolorasamente ela corta meus punhos
Finalmente, vou me livar dessa desgraça.

A desgraça de viver.

O